quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Abbey Road Studios comemora 90 anos com um festival de aniversário


Noventa anos atrás, o selo EMI abriu seus próprios estúdios de gravação em Londres. Desde então, o local se tornou lendário, principalmente graças aos Beatles e seu 11º álbum, Abbey Road. Em novembro, o Abbey Road Studios celebrará seu 90º aniversário com um festival especial.

Poucos estúdios de gravação são tão conhecidos como Abbey Road. No entanto, nada destinou esta mansão branca de 16 quartos no coração de Londres a se tornar um dos principais locais musicais do mundo quando foi comprada pela gravadora em 1929. Somente dois anos depois o Abbey Road Studios abriu oficialmente suas portas.

Embora tenha sido frequentemente usado pelo compositor britânico Sir Edward Elgar na década de 1930, o local ganhou fama internacional três décadas depois, com os Beatles. Ao longo dos anos, John Lennon e sua banda gravaram 190 de suas 210 canções lá.

Em reconhecimento a essas conquistas, o Abbey Road Studios celebrará seu 90º aniversário, nos dias 11 e 12 de novembro, com seu próprio festival. Os estúdios receberão vários artistas, engenheiros e profissionais da música para uma série de masterclasses, sessões de perguntas e respostas, workshops práticos e concertos.

No projeto estão o produtor Steve Mac, o guitarrista e compositor Nile Rodgers, a cantora Olivia Dean, o produtor e multi-instrumentista Greg Wells e os compositores Steven Price e James Newton Howard. Os interessados ​​em participar do “Abbey Road Amplify” podem concorrer ao sorteio no site oficial do evento. O festival também será transmitido ao vivo online para fãs de música de todo o mundo.

“À medida que Abbey Road completa 90 este ano, muito do nosso foco está no futuro e na criação de oportunidades para inspirar e informar a próxima geração de artistas, compositores, compositores e produtores”, disse Mark Robertson, chefe de marca e comunicação do Abbey Road Studios. “Temos a sorte de hospedar 90 anos de inovação e criatividade musical dentro de nossas paredes, então, junto com amigos de toda a indústria, estamos compartilhando nosso conhecimento e experiência para ajudar a capacitar talentos emergentes conforme eles começam suas jornadas”.

Além do festival, o Abbey Road Studios sediará muitos outros eventos artísticos e musicais em novembro. Isso inclui o podcast “Soundtracking” de Edith Bowman, um programa especial “Tortoise ThinkIn” e um dos “Twitter Listening Parties” de Tim Burgess.

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Vem aí um documentário sobre Billy Preston!


O lendário tecladista Billy Preston, considerado por muitos fãs como sendo o “quinto beatle”, por sua contribuição nas gravações do álbum Let it Be, será o foco de um documentário produzido pela White Horse Pictures em parceria com a Homegrown Pictures. Segundo o Deadline, o filme será intitulado Fifth Beatle (Quinto Beatle, em tradução livre).

Além de ser o único músico já creditado em um álbum do quarteto de Liverpool, Preston também ajudou Joe Cocker a ganhar fama ao co-escrever o hit “You Are So Beautiful”. Preston foi incluído no Hall da Fama do Rock & Roll em 2006, 15 anos após sua morte.

Preston venceu prêmios Grammy e colecionou sucessos próprios, além de ter colaborado também com os Rolling Stones, Red Hot Chili Peppers, Nat King Cole, Sly Stone, Barbra Streisand, Ray Charles, Sam Cooke, Aretha Franklin, Mahalia Jackson e muitas outras lendas. O tecladista também aparecerá no documentário The Beatles: Get Back, de Peter Jackson, que será lançado na plataforma de streaming Disney+.

Fifth Beatle, que ainda não tem previsão de lançamento, terá direção do diretor, produtor e roteirista ganhador do Emmy Paris Barclay (Sons of Anarchy). Barclay fará parceria com Cheo Hodari Coker (Luke Cage).

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Morreu Maureen Cleave, a jornalista que divulgou a frase "mais populares que Jesus Cristo"


Faleceu a jornalista Maureen Cleave, aquela jornalista que realizou a entrevista com os Beatles, na qual John Lennon soltou a frase “Somos mais populares que Jesus Cristo” (é uma frase mais comprida, mas apenas esse trecho entrou para a história). Não temos ainda informações mais detalhadas sobre as circunstâncias do seu falecimento – aguardamos mais repercussões na imprensa mundial.

Em março de 1966, o Evening Standard de Londres publicou uma série semanal intitulada “Como vive um Beatle?”, a qual apresentava John Lennon, Ringo Starr, George Harrison e Paul McCartney. Os artigos foram escritos por Maureen Cleave, que conhecia bem o grupo e os entrevistava regularmente desde o início da Beatlemania no Reino Unido. Ela os descrevera, três anos antes, como “os queridinhos de Merseyside”, e, em fevereiro de 1964, os acompanhou em sua primeira visita aos Estados Unidos. Além disso, escolheu entrevistar os membros da banda individualmente para a série de estilo de vida, e não como um grupo.

Cleave realizou a entrevista com Lennon em fevereiro na casa do músico, Kenwood, em Weybridge. Seu artigo o retratou como inquieto e em busca de significado em sua vida; ele discutiu seu interesse pela música indiana e disse ter adquirido a maior parte de seu conhecimento lendo livros. Entre as muitas posses de Lennon, a jornalista encontrou um crucifixo em tamanho natural, uma fantasia de gorila, uma armadura medieval e uma biblioteca bem organizada com obras de Alfred Tennyson, Jonathan Swift, Oscar Wilde, George Orwell e Aldous Huxley. Outro livro, The Passover Plot de Hugh J. Schonfield, influenciou as ideias de Lennon sobre o cristianismo, embora Cleave não se referisse a ele no artigo. Ela mencionou que Lennon estava “lendo extensivamente sobre religião”, e citou-o dizendo:

O cristianismo irá acabar. Vai encolher e sumir. Eu não preciso discutir sobre isso; estou certo e serei provado certo. Somos mais populares que Jesus agora; eu não sei qual acabará antes – o rock ‘n’ roll ou o cristianismo. Jesus era bom, mas seus discípulos eram cabeças-duras e ordinários. Eles distorcem isso, e é o que estraga tudo pra mim.

A entrevista de Cleave com Lennon foi publicada no The Evening Standard em 4 de março com o subtítulo: “Numa colina em Surrey … Um jovem, famoso, preocupado, e esperando por algo”. O artigo não provocou controvérsia no Reino Unido. A frequência aos templos estava em declínio, e as igrejas cristãs tentavam transformar sua imagem para se tornarem mais “relevantes para os tempos modernos”. Segundo o autor Jonathan Gould: “Os comediantes satíricos fizeram a festa com as tentativas cada vez mais desesperadas da Igreja em se fazer parecer mais relevante (‘Não me chame de vigário, chame-me de Dick …’).” Em 1963, o bispo de Woolwich, John Arthur Thomas Robinson, publicou Honest to God, pedindo à nação que rejeitasse os ensinamentos tradicionais da Igreja sobre a moralidade e o conceito de Deus como um “velho homem no céu”, e, em vez disso, abraçasse uma ética universal de amor. O texto de 1966 de Bryan R. Wilson, Religion in Secular Society, explicava que o aumento da secularização levou as igrejas britânicas a serem abandonadas. No entanto, a fé cristã tradicional ainda era forte e generalizada nos Estados Unidos da época. O tema da irrelevância da religião na sociedade estadunidense, no entanto, tinha sido apresentado em um artigo de capa intitulado “Is God dead?” (“Deus está morto?”) na revista Time, em uma edição de 8 de abril de 1966.

Tanto McCartney quanto Harrison foram batizados na Igreja Católica Romana, mas nenhum deles seguia o cristianismo. Em sua entrevista com Cleave, Harrison também foi sincero sobre a religião organizada, bem como a Guerra do Vietnã e figuras de autoridade em geral, sejam “religiosas ou seculares”. Ele disse: “Se o cristianismo é tão bom quanto dizem, é necessário que se levante um pouco de discussão”. Segundo o autor Steve Turner, a revista satírica britânica Private Eye respondeu aos comentários de Lennon apresentando uma capa feita pelo cartunista Gerald Scarfe, que o mostrou “vestido com roupas celestiais e tocando uma guitarra em forma de cruz com um halo feito de um disco de vinil”.



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Música com George Harrison e Ringo Starr é encontrada em sótão no Reino Unido


Uma canção inédita com os Beatles George Harrison e Ringo Starr foi revelada no Museu dos Beatles de Liverpool, nesta quarta-feira (10), após ter sido encontrada em um sótão no ano passado. Escrita e produzida pelo jornalista e locutor Suresh Joshi, a canção “Radhe Shaam” foi gravada no Trident Studios de Londres, em 1968, com vocais do músico indiano Aashish Khan, Harrison na guitarra e Starr na bateria. 

“Ninguém conseguia acreditar que era tão antiga”, disse Joshi à Reuters depois de tocar a gravação para uma plateia no museu da cidade natal dos Beatles. “Foi um momento absolutamente maravilhoso e de alívio ao mesmo tempo em que o entreguei da minha maneira humilde.” Joshi disse que estava gravando a música com Khan para o filme “East Meets West” no Trident Studios quando Harrison entrou e eles começaram a conversar. 

Os Beatles estavam gravando “Hey Jude” na época. Harrison e Starr mais tarde se ofereceram para tocar em sua faixa. Joshi encontrou a gravação no ano passado, guardada entre outros pertences em seu sótão em casa, depois que um amigo, que o visitou durante o confinamento, ficou intrigado com suas histórias do passado. Ele então trabalhou com um produtor para restaurar a fita. “Nós a resgatamos, montamos tudo, levamos quase um mês para trazê-la de volta à sua originalidade… e digitalizamos”, disse Joshi, acrescentando que a música seria lançada com todos os rendimentos indo para a caridade.

Em um comunicado à imprensa, Joshi descreveu a música de 53 anos como relevante na atualidade. “A música em si gira em torno do conceito de que somos todos um, e que o mundo é nossa ostra –algo que todos nós percebemos durante esta pandemia”, disse ele.

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quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Mansão que já foi de John Lennon e Ringo Starr pertence ao fundador dos Emirados Árabes Unidos

A mansão de £105 milhões em Surrey, onde John Lennon tocou “Imagine” em um piano de cauda branco antes de vendê-la para Ringo Starr, está sendo ampliada por um xeque bilionário

  • John Lennon comprou a mansão georgiana em Berkshire por £145.000
  • Ele compôs o Imagine em um quarto em uma propriedade de luxo antes de vendê-lo no
  • John vendeu a propriedade para o colega Ringo Starr e mudou-se para Nova York
  • Uma família real do Oriente Médio está buscando permissão de planejamento para ampliar a casa

Uma mansão que pertenceu a John Lennon antes de ser vendida para Ringo Starr está sendo ampliada para acomodar hóspedes de uma família real do Oriente Médio. Lennon compôs um de seus maiores sucessos, “Imagine”, em seu quarto no início de 1971, enquanto vivia com sua esposa Yoko Ono no Tittenhurst Park (propriedade do século 18 em Sunninghill, perto de Ascot, Berkshire). O ex-Beatle foi filmado e fotografado enquanto tocava seu hit em um piano branco na sala casa, que agora vale £105 milhões.

Lennon comprou a mansão georgiana pintada de branco e seus 72 acres de terreno por apenas £145.000, em 1969, mas gastou o dobro em trabalhos de renovação e reforma. A última sessão de fotos dos Beatles ocorreu exatamente ali, no Tittenhurst Park, em agosto de 1969, produzindo fotos usadas na capa e contracapa do álbum Hey Jude em 1970.

John Lennon construiu um estúdio de gravação no local antes de ele e Yoko se mudarem para os Estados Unidos, e mais tarde ele vendeu a casa para seu ex-colega de banda, o baterista Ringo Starr em 1973.

A espetacular propriedade georgiana foi vendida ao Sheikh Zayed Bin Sultan Al Nahyan, empreendedor dos Emirados Árabes Unidos, por £5milhões em 1988. O Royal Borough of Windsor e Maidenhead deu consentimento de planejamento para construir uma extensão de três quartos para o majlis – ou casas de reunião – que foi construída originalmente como um presente para o Sheikh Zayed em 2002, a um custo estimado de £2 milhões. O edifício ampliado incluirá um novo telhado verde ecológico e jardins paisagísticos com assentos.

Sheikh Sayed foi a força por trás da unificação de sete emirados para criar os Emirados Árabes Unidos em 1971 e se tornou seu primeiro presidente até sua morte em 2004. Ele também serviu como governante de Abu Dhabi de 1966 até sua morte. Seu filho, o xeque Khalifa Bin Zayed Al Nahyan, agora atua como presidente dos Emirados Árabes Unidos e emir de Abu Dhabi, e tem um portfólio impressionante de propriedades no Reino Unido estimado em £5 bilhões.

Documentos de registro de imóveis revelam que Tittenhurst Park é atualmente propriedade da Edelweiss Properties Limited, registrada nas Ilhas Virgens Britânicas. Mas foi relatado no início deste ano que a casa ainda é propriedade da família do xeque Khalifa. Diz-se que é usado regularmente para acomodar familiares em ocasiões especiais, como o Royal Ascot.

Os documentos de planejamento afirmam que um plano de proteção de árvores será implementado para garantir que as árvores nos locais aclamados não sejam danificadas durante o trabalho de desenvolvimento. O terreno do Tittenhurst Park inclui raras palmeiras chinesas, sequoias de Nevada, cedros do Líbano, cerejeiras do Japão, carvalhos de cobre, faias e ciprestes, bem como raras camélias e 30 variedades de magnólias.









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domingo, 7 de novembro de 2021

Brasileirinho de 8 anos, fã dos Beatles, entra para sociedade de gênios



O Brasil tem um novo membro na Mensa, a maior e mais antiga sociedade de alto quociente de inteligência (QI) do mundo, e ele tem apenas 8 anos. Gustavo Saldanha, que mora em São Paulo, tem um QI de 140 — a média gira em torno de 100.

O brasileiro mais novo a fazer parte do “clube dos gênios” é fã dos Beatles, tem um talento musical acima da média e facilidade com tecnologia. A mãe de Gustavo, Luciane Saldanha, disse para a revista Crescer que sempre notou características marcantes do seu filho. “Ele não se distraia fácil, não tinha os mesmos interesses dos outros bebês”. Apesar disso, ela não desconfiou que ele teria uma inteligência acima da média. Ele somente aprendeu a falar aos três anos.

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Porém, isso mudou quando ele tinha cinco anos. Gustavo aprendeu a cantar cinco músicas dos Beatles para a apresentação do Dia das Mães na escola, mesmo sem saber inglês. O garoto também começou a se interessar e ter facilidade em lidar com tecnologia. “[Ele] Começou até a mexer nos sistemas operacionais e a transformar Windows em Mac”, disse Luciane ao portal G1.

Gustavo toca guitarra, baixo, violão, ukulele, bateria, teclado e outros instrumentos, além de cantar mais de 100 canções e já ter composto quatro musicas. Aos 6 anos já gravou seu primeiro álbum, com 14 sucessos dos Beatles, se apresentou com bandas cover do grupo inglês e até fez show em Liverpool. O garoto tem um canal no Youtube.

A velocidade de aprendizado do garoto fez com que seus pais procurassem um centro de apoio a crianças com desenvolvimento intelectual acelerado em São Paulo. O neurocientista Fabiano de Abreu, também membro da “sociedade de gênios”, se impressionou com o desempenho do menino e deu conselho para os seus pais. “A Mensa Brasil não aceita crianças, então, recomendei aos pais do Gustavo que submetessem a candidatura do filho à Mensa International”, contou.

Para se qualificar para a Mensa, os candidatos devem ser aprovados em um teste de inteligência e obter uma pontuação igual ou superior a 98% da prova. Aprovado, Gustavo poderá participar de encontros com pessoas que tenham interesses parecidos com os dele. Outra brasileira integrante do grupo é Laura Büchele de 9 anos, que tem QI de 139.

Gustavo está no ensino fundamental de uma escola particular de São Paulo. A instituição foi orientada a oferecer mais horas de aulas de música e de contato com a tecnologia, para dar maior foco nas principais habilidades do menino. Ele já tem promessa de bolsas de estudo na Logos University International (Unilogos), nos Estados Unidos.

Segundo a mãe, o sonho do Gustavo é criar a uma empresa com restaurante, teatro, casa de shows e emissora de TV. “Se ele conseguir um terço disso, já está bom, né? Mas é coisa para o futuro”, concluiu.

Fonte: Exame


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