quarta-feira, 24 de abril de 2024

Violão usado por John Lennon é reencontrado e será leiloado

O violão Hootenanny Framus de 12 cordas, que ele usou no famoso Help! dos Beatles, vai a leilão.

O instrumento foi usado em uma série de gravações dos Beatles durante a década de 1960, mas foi considerado uma relíquia perdida, até que apareceu milagrosamente recentemente em um sótão, de acordo com a Julien’s Auctions. A casa de leilões está planejando vender o item em seu evento de dois dias ‘Music Icons’, que acontecerá no Hard Rock Cafe em Nova York nos dias 29 e 30 de maio.

Outros itens que serão vendidos incluem o baixo Fender, Rose Sparkle P, tocado por Adam Clayton do U2 em seus shows recentes em Las Vegas, com valor esperado entre US$ 50 mil e US$ 70 mil, e uma camisa ‘Billy Jean’ usada no palco, cortesia de Michael Jackson. propriedade, que eles esperam render de US$ 80.000 a US$ 100.000.

No entanto, o violão perdido de Lennon é o item que eles esperam ganhar mais com o leilão em Nova York, que estimam que será vendido por US$ 600 mil a US$ 800 mil. Se os leilões de Julien estiverem corretos em sua previsão, isso estabelecerá um novo recorde mundial para o instrumento dos Beatles mais bem vendido.

Em um comunicado, Darren Julien, cofundador e diretor executivo da Julien’s Auctions, disse: “A descoberta da guitarra do filme Help!, que se acreditava estar perdida, é considerada a maior descoberta desde o baixo Höfner perdido de Paul McCartney em 1961.

Ele continuou: “Encontrar este instrumento notável é como encontrar um Rembrandt ou Picasso perdido, e ele ainda parece tocar lindamente, depois de ter sido preservado em um sótão por mais de 50 anos. Despertar esta bela adormecida é uma honra sagrada e um grande momento para a história da música, do Julien’s, dos Beatles e dos leilões".

Faixas notáveis dos Beatles nas quais o instrumento foi usado incluem ‘Help!’, ‘You’ve Got To Hide Your Love Away’, ‘It’s Only Love’, ‘Norwegian Wood’ e ‘I’ve Just Seen A Face’.

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segunda-feira, 22 de abril de 2024

Ringo Starr tem EP produzido por vocalista do 4 Non Blondes

Ringo Starr, lendário baterista dos Beatles, surpreendeu os fãs nesta sexta-feira (12) ao lançar o single “February Sky”, primeiro gostinho de seu próximo EP intitulado “Crooked Boy”. Este será o quarto EP consecutivo de Starr, composto por quatro faixas originais, todas escritas e produzidas pela renomada compositora e vocalista do 4 Non Blondes, Linda Perry.

Em um comunicado, Ringo compartilhou a experiência de trabalhar com Linda Perry: “Linda fez para mim um ótimo EP – ela produziu em seu estúdio e depois me enviou as faixas e eu adicionei a bateria e meus vocais”. Sobre o single de estreia, ele acrescentou: “‘February Sky’ é ótimo – parece muito mal-humorado – mas como Linda escreveu isso especificamente para mim – é claro que tem que ter um elemento positivo de paz e amor”

O EP “Crooked Boy” Garoto Desonesto em uma tradução livre, será lançado em uma edição limitada de vinil de mármore no Record Store Day, hoje 20 de abril, seguido pelo lançamento digital em 26 de abril. Já os formatos de vinil preto convencional e CD estarão disponíveis a partir de 31 de maio.

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quinta-feira, 18 de abril de 2024

Lançamento do single "Mind Games", de John Lennon

Mais um lançamento muito bacana no universo dos Beatles: no dia 12 de junho de 2024 será lançado em single de vinil.

São 04 faixas extraídas do Mind Games Ultimate Collection - relançamento que será feito em Box Sets, CDs, LPs, downloads and streaming:

LADO A
- Mind Games (Ultimate Mix)
- I'm The Greatest (Ultimate Mix)
participação de John Lennon, George Harrison, Ringo Starr e Klaus Voormann

LADO B
- Aisumasen (I'm Sorry) (Ultimate Mix)
- You Are Here (Out-take, Take 5)

As faixas que abrem ambos os lados apreeentam a Plastic Ono Band: David Spinozza (guitarra), Gordon Edwards (baixo), Ken Ascher (teclados), Sneaky Pete Kleinow (pedal steel guitar), Jim Keltner (bateria) e Yoko Ono (vento).

O EP vai ser lançado exclusivamente em vinil 180 gramas, com tiragem limitada especial para a Record Store Day 2024.

Uma curiosidade é que a capa apresenta uma montagem com a mesma imagem da capa do LP, mas sem o rosto da Yoko Ono.

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Filhos de John Lennon e Paul McCartney se juntam e lançam um single

Lançada esta segunda-feira, ‘Primrose hill’ dá o pontapé inicial na parceria de James e Sean, que já tinham trabalhos solo

Para quem achava que “Now And Then” — o último single dos Beatles, lançado ano passado a partir da recuperação por inteligência artificial de vocais que John Lennon — encerraria de vez a parceria Lennon/McCartney, uma surpresa: ela continua, não com John e Paul, mas com os seus descendentes.

O filho de Paul e Linda McCartney, James, lançou este segunda-feira “Primrose Hill”, um novo single que ele compôs em parceria com Sean, filho de John Lennon e Yoko Ono. Em suas redes sociais, James McCartney anunciou: “Tive uma visão quando criança, na Escócia, num lindo dia de verão. Vi meu verdadeiro amor e salvador em minha mente. ‘Primrose Hill’ é uma canção sobre encontrar essa pessoa.”

A música de James e Sean é uma balada acústica repleta de reflexões sobre memórias felizes do tempo passado no romântico ponto turístico de observação da cidade de Londres.

Sean Ono Lennon tem um longo currículo musical, com vários discos solo e passagens por bandas como Cibo Matto, Ghost Of A Saber Tooth Tiger e Lennon Claypool Delirium. Já James tem lançado uma quantidade constante de material solo desde 2010, mas também participou da criação dos álbuns de seu pai, “Flaming pie”, em 1997, e “Driving rain, em 2001. Ele também participou do lançamento de “Wide prairie”, de 1998, um álbum póstumo de Linda McCartney.

Ao anunciar o lançamento da música, James McCartney escreveu nas redes sociais: “’Primrose Hill’” está aqui! Hoje estou muito animado para compartilhar minha última mais nova música, composta em parceria com meu bom amigo Sean Ono Lennon. Com o lançamento desta música, parece que estamos realmente dando o pontapé inicial. Estou muito animado para continuar a compartilhar músicas com vocês.”

O lançamento ocorre depois que surgiram rumores no ano passado sobre um possível supergrupo formado pelos filhos dos Beatles. Tudo começou quando Zak Starkey, filho de Ringo Starr, compartilhou uma foto sua com Sean Ono Lennon no Instagram. Apesar da reunião, ele rapidamente cuidou de encerrar as especulações dos fãs de que um novo grupo poderia estar a caminho.

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Paul McCartney elogiou Beyoncé pela sua versão de "Blackbird"


Em uma postagem no Instagram feita nesta quinta-feira (04), Paul disse que a versão de Beyonce para a canção é fabulosa e incentivou a quem não a ouviu, que o faça.

Composta por Paul, "Blackbird" foi gravada em 1968 e lançada com o álbum "The Beatles" (conhecido por "Álbum Branco") naquele ano. Já a versão de Beyoncé integra o disco "Act II: Cowboy Carter", lançado em 29 de março. Como muitas outras faixas do disco, "Blackbiird" ganhou um "i" a mais na nova versão.

"Estou tão feliz com a versão da Beyoncé da minha música 'Blackbird'. Acho que ela fez uma versão magnífica dela, e que reforça a mensagem dos direitos civis que me inspirou a escrever a música. Acho que a Beyoncé fez uma versão fabulosa e insistiria para que quem ainda não a tenha ouvido, que faça isso. Vocês vão adorar", escreveu o cantor.

Paul ainda comentou que conversou com Beyoncé e a disse que ela fez uma versão matadora para a faixa.

"Conversei com ela pelo FaceTime e ela me agradeceu por escrever a música e por permitir que ela a fizesse. Eu disse a ela que o prazer foi todo meu e que achei que ela fez uma versão matadora da música."

"Quando vi as imagens na televisão no início dos anos 60 das meninas negras sendo impedidas de frequentar a escola, fiquei em choque, e não consigo acreditar que ainda hoje existam lugares onde esse tipo de coisa aconteça. Qualquer coisa que minha música e a fabulosa versão da Beyoncé possam fazer para amenizar a tensão racial é algo ótimo e me deixa muito orgulhoso", seguiu o cantor.

Segundo a revista Variety, além de receber a benção do cantor para a gravação, Beyoncé ainda usou elementos originais retirados da gravação master dos Beatles, de 1968, como o violão e as batidas de pé de McCartney.


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Finalmente o filme Let It Be ganha versão em streaming

Após sucesso de The Beatles: Get it Back, Peter Jackson se debruça sobre a remasterização de documentário clássico dos Beatles

Boas notícias para os fãs de Beatles. Let It Be, documentário sobre o quarteto de Liverpool lançado em abril de 1970 e que, desde o início dos anos 1980, estava fora de circulação, finalmente poderá ser assistido no Disney+ em uma versão restaurada por Peter Jackson.

Dirigido por Michael Lindsay-Hogg, o filme nunca foi lançado em DVD, Blu-Ray ou streaming, contando apenas com cópias piratas ainda existentes. E, como é de se esperar, essa versão traz um visual bastante sofrível.

Embora não haja um motivo oficial para o longa-metragem ter sido esquecido no baú pela ABKCO Records e a United Artists, por muito tempo o título esteve associado à separação de John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr. Isso porque o fim da banda, anunciado um mês antes de sua estreia, respingou no marketing do documentário, fazendo com que ele ganhasse uma aura melancólica e sombria que afastou muito de seus fãs.

Quando Jackson, no entanto, deu início a série documental The Beatles: Get Back, ele teve acesso ao material original do longa-metragem, de onde tirou, inclusive, algumas das cenas presentes no projeto lançado em 2021. Essa volta aos arquivos dos Beatles fez com que o cineasta se encantasse por Let It Be e, percebendo a riqueza do material, decidisse investir no documentário.

Sob o selo da sua empresa Park Road Post Production, o diretor fez então uma restituição bastante meticulosa do longa-metragem, utilizando a mesma tecnologia de remasterização de som de Get Back e tratando as imagens do documentário a partir do negativo original de 16 mm.

Let It Be e Get Back se complementam
De acordo com Jackson, em entrevista à Variety, o produtor nunca quis suplantar a importância ou as gravações de Lei It Be com o lançamento de Get Back. Na verdade, desde o começo, ainda que algumas imagens da produção original tenham ido para o seu documentário, a ideia era que os projetos se complementassem.

"Agora penso em tudo isso como uma história épica, finalmente concluída após cinco décadas. Os dois projetos apoiam-se e melhoram-se mutuamente: Let It Be é o clímax de Get Back, enquanto Get Back fornece um contexto vital que falta para Let It Be", confessou.

Lindsay-Hogg, por sua vez, disse ao New York Times estar muito animado com a restauração do material e que "a nova versão é uma versão do século 21 de um filme do século 20. É certamente uma versão mais brilhante e vívida do que a do vídeo original", esclareceu.

A versão remasterizada de Let It Be ainda não tem data oficial para chegar ao catálogo do Disney+.


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